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O Papa segue governando a Igreja

mar 30, 2025   //   por admin   //   Notícias  //  Nenhum comentário

Diminuiu o ritmo, conforme sua saúde exigia, mas “o governo da Igreja está em suas mãos”. O Cardeal Pietro Parolin explica como a hospitalização e a convalescença alteraram o tempo e o volume, mas nunca interromperam a atenção do Papa em assuntos que exigiam sua decisão ou direção. Em uma entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, o Secretário de Estado entra nos meandros da rotina da Santa Sé, afirmando que, se “o Papa nunca deixou de governar a Igreja, nem mesmo nos dias de sua hospitalização no Gemelli”, também é verdade que existem “muitos outros assuntos de rotina sobre os quais os colaboradores da Cúria podem proceder mesmo sem consultá-lo, com base nas indicações recebidas anteriormente e nos regulamentos existentes”.

Em nome do Papa
As questões que atualmente são apresentadas ao Papa, especifica o Cardeal Parolin, são apenas “questões sobre as quais ele e somente ele pode e deve decidir”, para o resto há um “poder” que os dicastérios do Vaticano, que “trabalham em nome do Papa”, podem exercer tomando decisões “seguindo as diretrizes” elaboradas por Francisco, algo que, além disso, indica o cardeal, também acontece “em períodos normais”. Uma dessas circunstâncias, diz o Secretário de Estado, é representada pelas canonizações: “É o Papa que pronuncia a fórmula, mas mesmo isso, se necessário, pode ser delegado a um colaborador, que a pronuncia em nome do Pontífice”. Portanto, continua, se o Papa autorizasse o Cardeal Marcello Semeraro, prefeito das Causas dos Santos, ele poderia “ler a fórmula em seu nome, caso não pudesse naquele momento”.

Tudo isso, observa o Cardeal Parolin, “dependerá também de como o Santo Padre se sentirá durante esses dias”. Agora, o importante para Francisco, afirma, “é que ele possa descansar e se recuperar” durante os dois meses indicados pelos médicos, na esperança de que o “período de atividade reduzida”, em comparação com os ritmos anteriores, “possa ajudá-lo a retomar plenamente o seu ministério”.

Fonte
Vatican News

O Papa Francisco retorna ao Vaticano

mar 24, 2025   //   por admin   //   Notícias  //  Nenhum comentário

Essas foram as palavras do Papa ao saudar os fiéis, romanos e turistas que foram ao Hospital Gemelli para ver o Pontífice depois de 38 dias de internação, a mais longa do seu pontificado.

Em meio à multidão de três mil pessoas, Francisco reconheceu uma senhora, Carmela Mancuso, de 78 anos, que todas as quartas-feiras participa da Audiência Geral para lhe entregar um maço de rosas: “E vejo essa senhora com as flores amarelas. É uma boa pessoa”, disse ainda o Papa do 5º andar do Hospital, e não do 10º, onde estava internado, justamente para ficar mais próximo dos fiéis, como pediu o Pontífice.

Durante o anúncio da alta feito no sábado, os médicos Sergio Alfieri e Luigi Carbone alertam que o Papa estava mais magro, mas Francisco apareceu bem, com um semblante sereno, acenando para os fiéis com o sinal de “joia” com o polegar em riste. E concedeu a bênção somente com as mãos.

Logo em seguida, o Papa deixou o hospital rumo à Casa Santa Marta. Durante o trajeto, fez uma etapa na Basílica de Santa Maria Maior para entregar o ramalhete que recebeu de Carmela ao card. Rolandas Makrickas, arcipreste coadjutor. As flores foram depositadas diante do ícone da Salus Popoli Romani para agradecer por sua recuperação. Na sequência, Francisco voltou ao Vaticano e, antes de entrar pelo portão próximo à sua residência, fez uma última parada para saudar os militares que fazem a guarda naquele local.

“Experimentei a paciência do Senhor”
Enquanto os fiéis emocionados viam o seu pastor, a Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou o texto preparado para o Angelus: “Queridos irmãos e irmãs, bom domingo!

A parábola que encontramos no Evangelho de hoje nos fala da paciência de Deus, que nos exorta a fazer de nossa vida um tempo de conversão. Jesus usa a imagem de uma figueira estéril, que não produziu os frutos esperados e que, no entanto, o agricultor não quer cortar: deseja adubá-la mais uma vez para ver ‘se dará fruto no futuro’ (Lc 13,9). Esse agricultor paciente é o Senhor, que trabalha com zelo o terreno de nossa vida e aguarda confiante o nosso retorno a Ele.”

Em seguida, o Papa faz uma referência à sua saúde:
“Neste longo período de recuperação, tive a oportunidade de experimentar a paciência do Senhor, que vejo também refletida na dedicação incansável dos médicos e dos profissionais da saúde, assim como nos cuidados e nas esperanças dos familiares dos doentes. Essa paciência confiante, ancorada no amor de Deus que nunca falha, é verdadeiramente necessária à nossa vida, especialmente para enfrentar as situações mais difíceis e dolorosas.”

Que as armas se calem imediatamente!
Grande parte do texto do Angelus, porém, manifesta a preocupação do Pontífice com as guerras no mundo, de modo especial com a situação no Oriente Médio: “Entristece-me a retomada dos pesados bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, com tantas mortes e feridos. Peço que as armas se calem imediatamente e que se tenha a coragem de retomar o diálogo, para que todos os reféns sejam libertados e se alcance um cessar-fogo definitivo. Na Faixa de Gaza, a situação humanitária é novamente gravíssima e exige o compromisso urgente das partes beligerantes e da comunidade internacional.

Alegra-me, por outro lado, que a Armênia e o Azerbaijão tenham acordado o texto definitivo do Acordo de Paz. Espero que seja assinado o quanto antes e possa, assim, contribuir para estabelecer uma paz duradoura no sul do Cáucaso. Com tanta paciência e perseverança, vocês continuam a rezar por mim: agradeço-lhes muito! Eu também rezo por vocês. E juntos imploramos pelo fim das guerras e pela paz, especialmente na martirizada Ucrânia, na Palestina, em Israel, no Líbano, em Mianmar, no Sudão e na República Democrática do Congo.

Que a Virgem Maria nos proteja e continue a nos acompanhar no caminho rumo à Páscoa.”

FONTE
Vatican News

Papa Francisco: 12º aniversário de Pontificado

mar 13, 2025   //   por admin   //   Notícias  //  Nenhum comentário

No dia 13 de março, Papa Francisco celebra o 12º aniversário de sua eleição à cátedra de Pedro, mas, neste ano, a data é marcada de forma diferente: o Papa segue internado no Hospital Gemelli, em Roma, há quase um mês. Este tempo de descanso e recuperação acontece no fim de um dos anos mais intensos de seu Pontificado, repleto de eventos significativos como o Jubileu, o Sínodo, o Consistório, viagens internacionais e visitas por diversos locais.

Em meio a terapias e a luta contra a pneumonia bilateral, o Papa é cercado pela oração constante de fiéis de todo o mundo. De Roma a São Paulo, de Pequim a Moçambique, as orações se multiplicam, especialmente na Praça São Pedro, onde fiéis se reúnem para rezar por sua saúde, guiados pela Cúria Romana. Em um breve áudio gravado no dia 6 de março, ele expressou sua gratidão: “Eu os acompanho daqui. Que Deus os abençoe e que a Virgem os proteja. Obrigado.” Um simples, mas profundamente tocante, agradecimento, revelando a profunda união que o Papa mantém com os fiéis, mesmo diante das dificuldades físicas.

A recuperação de Francisco, aos 88 anos, é marcada por sua tenacidade. Apesar da fragilidade física, ele nunca perdeu o foco de sua missão pastoral. Sua preocupação pelo rebanho nunca diminuiu, seja em suas palavras de incentivo, seja em seu pedido constante por orações. Ao final de cada Angelus e homilia, o Papa sempre lembra aos fiéis: “não se esqueçam de rezar por mim, porque eu preciso.” A jornada de Francisco é um testemunho de força, resiliência e entrega à missão que lhe foi confiada.

O 12º ano de seu pontificado também foi marcado por viagens e visitas significativas. Uma das mais marcantes foi sua missão no extremo da Papua Nova Guiné, onde, mesmo com a saúde debilitada, o Papa se encontrou com missionários e comunidades isoladas para levar a mensagem do Evangelho. Sua viagem pela Europa, passando pelo Luxemburgo e Bélgica, também foi um momento de grande importância, com encontros simbólicos e abordagens sobre a paz, a fraternidade e a unidade entre os povos, em tempos tão difíceis.

Dentro do Vaticano, o Papa também continuou com suas iniciativas para a Igreja universal. O Jubileu da Esperança, com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, foi um dos pontos altos, assim como a abertura da Porta Santa na prisão de Rebibbia, que se tornou um símbolo de esperança para aqueles em situação de marginalização. No âmbito eclesial, o Sínodo sobre a sinodalidade foi um evento fundamental, reunindo leigos e consagrados de diversas partes do mundo, para discutir o futuro da Igreja e as mudanças necessárias.

Além disso, o Papa não cessou seus apelos por paz, especialmente diante dos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio. Mesmo em momentos de fragilidade, ele manteve sua voz firme e clara, clamando por reconciliação e diálogo, principalmente entre as nações em guerra. Em seus discursos e encontros, Francisco tem sido um defensor incansável da justiça, da paz e da dignidade humana, incansável em sua missão, mesmo quando sua saúde não o permite estar fisicamente presente.

Agora, ao iniciar o 13º ano de seu Pontificado, Francisco segue firme na sua missão, guiando a Igreja com sua sabedoria, espírito de fraternidade e dedicação pastoral. Em sua recuperação, ele continua sendo um exemplo de fé, esperança e resiliência, com seu olhar de pastor sempre voltado para o rebanho. “Eu os acompanho daqui”, disse ele, com a confiança de que as orações de todos ao redor do mundo são a força que o mantém firme na sua vocação.

Esse 12º ano foi mais um capítulo de um pontificado repleto de desafios, mas também de grandes conquistas para a Igreja. A fé e a oração dos fiéis são sua maior força, e, com o olhar atento e orante, o Papa segue guiando a fé universal, com confiança na providência divina e na misericórdia de Deus.

FONTE
Vatican News

Papa envia mensagem a grupo no contexto do Jubileu do Voluntariado

mar 9, 2025   //   por admin   //   Notícias  //  Nenhum comentário

Uma importante coincidência está sendo celebrada hoje na Basílica Vaticana: o 50º aniversário do nascimento do Movimento Pró-Vida e o Jubileu do mundo do voluntariado. São muitos os participantes da peregrinação promovida pelo próprio Movimento, com a passagem da Porta Santa e a Missa celebrada pelo cardeal Pietro Parolin. Para a ocasião, o Papa Francisco enviou do Hospital Gemelli, onde está internado desde 14 de fevereiro, uma mensagem, datada de 5 de março e lida pelo Secretário de Estado. O Pontífice recordou o compromisso da organização ao longo dos anos, “em harmonia com a Igreja” e que “indica uma projetualidade diferente”, colocando “a dignidade da pessoa no centro”, privilegiando “aqueles que são mais fracos”.

O concebido representa, por excelência, todo homem e mulher que não conta, que não tem voz. Colocar-se ao seu lado significa ser solidário com todos os descartados do mundo. E o olhar do coração que o reconhece como um de nós é a alavanca que move essa projetualidade.

Um serviço de proximidade
Francisco reconhece o valor do serviço prestado pelo Movimento Pró-Vida, “cujo primeiro broto foi o Centro de Ajuda à Vida, nascido em Florença em 1975” por iniciativa de Carlo Casini. Um serviço que depois foi ampliado com as Casas de Acolhida, os serviços SOS Vida, o Projeto Gemma e os Berços para a Vida, caracterizados pelo estilo “de aproximação e de proximidade com as mães em dificuldade por causa de uma gravidez difícil ou inesperada”, realizado com “franqueza, amor e tenacidade, mantendo intimamente unida a verdade à caridade para com todos”. Daí o incentivo “a buscar a tutela social da maternidade e a acolhida da vida humana em todas as suas fases”.

Cresce a cultura do descarte
Em um mundo em que os jovens são mais sensíveis ao cuidado da criação – observa o Papa – a cultura do descarte, ao invés, se difundiu. Por isso que é necessário um compromisso a serviço da vida, “especialmente quando ela é mais frágil e vulnerável; porque é sagrada, criada por Deus para um destino grande e belo”.

Porque uma sociedade justa não se constrói eliminando nascituros indesejados, os idosos que não mais autônomos ou os doentes incuráveis.

Respeitar a dignidade da pessoa
O sim à vida é um sim à civilização do amor, à renovação da sociedade civil porque, dessa forma, as mulheres podem se libertar do condicionamento que as leva a interromper a gravidez. De fato, está diante dos olhos de todos que a sociedade atual está estruturada nas categorias de possuir, de fazer, de produzir e de aparecer. O seu compromisso, em harmonia com o de toda a Igreja, aponta para uma projetualidade diferente, que coloca a dignidade da pessoa no centro e privilegia os mais fracos.

Apostar nas mulheres
Em sua mensagem ao Movimento Pró-Vida, Francisco convida a “apostar nas mulheres, em sua capacidade de acolhida, de generosidade e de coragem”. A esperança é que os Centros de Ajuda à Vida se tornem pontos de referência para aqueles que buscam o apoio de toda a comunidade civil e eclesial. Agradeço-lhes pelas páginas de esperança e ternura que vocês ajudam a escrever no livro da história e que permanecem indeléveis: elas dão e darão muitos frutos. No final do texto, Francisco invoca sua bênção, confiando cada um a Santa Teresa de Calcutá, presidente espiritual dos Movimentos pela Vida em todo o mundo.

Parolin: ‘não desanimem na defesa da vida’
Antes da leitura da mensagem do Papa, o cardeal Parolin convidou as pessoas a rezarem pela saúde do Papa. Após a leitura do texto de Francisco, ele ofereceu a sua reflexão. O cardeal exortou o Movimento Pró-Vida a continuar a ser companheiro de viagem das mulheres e das mães, com as quais se pode sentir a proximidade de Jesus, a não desanimar porque “Aquele que é a vida lhes dá a vida e a dá em abundância”. Em seguida, o Cardeal Parolin recordou as mais de 270 mil crianças que foram ajudadas a nascer e as exortou a sempre semear o bem. Por fim, citando o fundador Carlo Casini, ele enfatizou que a defesa da vida humana “é um dever moral e civil de todos”, que a defesa da família passa pela promoção da vida e que é necessário se opor à “cultura da morte”; uma cultura que se manifesta “em práticas como o aborto, a eutanásia e em uma mentalidade que vê a vida como algo relativo: a ser escolhida ou encerrada de acordo com as circunstâncias”.

FONTE
Vatican News

Práticas penitenciais no Santuário São Judas Tadeu

mar 9, 2025   //   por admin   //   Notícias  //  Nenhum comentário

Coração contrito, os penitentes da Comunidade do Santuário São Judas Tadeu se reuniram às 5h30 da manhã na primeira sexta-feira da Quaresma em companhia do Pe. Carlos Ciol. O vigário paroquial local, Pe. Luiz Caputo, também participou da Santa Missa e caminhada penitencial pelas ruas do bairro.

Em sua reflexão, o Pe. Ciol destacou aspectos quaresmais e falou da importância do jejum aos fiéis e, em especial, aos membros do Apostolado da Oração que, na oportunidade, cumpriam o compromisso de celebrar a Eucaristia na primeira sexta-feira do mês. “Nesse dia, o jejum nos fortalece e nos faz buscar o essencial. Que Deus nos ajude a viver esse tempo de graça e de esperança”, refletiu o Pároco Reitor do Santuário São Judas Tadeu.

Na programação das sextas-feiras quaresmais também será meditada a Via Sacra. O encontro acontecerá, nas dependências da igreja, às 19 h.

Texto
André Botelho
Assessoria de Comunicação
Santuário São Judas Tadeu

Pe. Carlos Ciol preside missa da Quarta-feira de Cinzas no São Judas

mar 5, 2025   //   por admin   //   Notícias  //  Nenhum comentário

Oração. Jejum. Esmola. Nessas três práticas está apoiada a preparação para Páscoa. O reitor do Santuário São Judas Tadeu, Pe. Carlos Ciol, partilhou com os fiéis reunidos na quarta-feira, 5 de março, a importância de se buscar uma autêntica conversão. Ainda durante o encontro, concelebrado pelo Pe. Luiz Caputo, foi destacada a Campanha da Fraternidade que lança um olhar sobre a Ecologia Integral.

Comunhão
Os Missionários Combonianos testemunharam proximidade ao participar da Missa da Quarta-feira de Cinzas. “Dar esmola sem a oração é ativismo ou assistencialismo. Assim como o jejum sem oração é apenas dieta. A oração verdadeira é a que parte do íntimo do nosso coração. Não viva o Tempo Quaresmal de qualquer forma. O tempo da conversão é agora”, concluiu o Pe. Ciol antes de depositar as cinzas sobre os fiéis.

Programação
No Santuário São Judas Tadeu, às sextas-feiras, durante a Quaresma, será celebrada a Missa Penitencial às 5h30. Às 19 h, igualmente nas dependências da igreja, os fiéis se reunirão para meditar a Via Sacra.

Veja como foi
Acesse o álbum de fotos da Quarta-feira de Cinzas e veja como foi a Missa da Quarta-feira de Cinzas no Santuário São Judas Tadeu. (CLIQUE AQUI)

Texto
André Botelho
Assessoria de Comunicação
Santuário São Judas Tadeu

 

 

ANGELUS: a mensagem do Papa Francisco para 2 de março

mar 2, 2025   //   por admin   //   Notícias  //  Nenhum comentário

“Sinto no coração a ‘bênção’ que se esconde na fragilidade, porque justamente nestes momentos aprendemos ainda mais a confiar no Senhor; ao mesmo tempo, agradeço a Deus porque me dá a oportunidade de compartilhar no corpo e no espírito a condição de tantas pessoas doentes e sofredoras.”

A mensagem do Papa Francisco, internado desde 14 de fevereiro no Hospital Gemelli de Roma, chega através da Sala de Imprensa da Santa Sé que divulgou o texto do Angelus escrito pelo Pontífice para este domingo (02/03). “Irmãs e irmãos, envio-lhes esses pensamentos ainda do hospital, de onde, como vocês sabem, estou há vários dias, acompanhado pelos médicos e profissionais de saúde, a quem agradeço pela atenção com que cuidam de mim”, continuou ele, ao demonstrar gratidão a partir da equipe médica, mas extensiva ao mundo inteiro:

“Gostaria de agradecer as orações que se elevam ao Senhor do coração de tantos fiéis de muitas partes do mundo: sinto todo o carinho e a proximidade de vocês e, neste momento particular, sinto-me como que ‘carregado’ e apoiado por todo o Povo de Deus. Obrigado a todos!”

A reflexão do Evangelho
Ao refletir sobre o Evangelho deste domingo (Lc 6,39-45), o Papa recordou como Jesus usou os sentidos da visão e do paladar para demonstrar a importância das relações com o próximo:

“Com relação à visão, pede para treinar os olhos para observar bem o mundo e julgar o próximo com caridade. Diz o seguinte: ‘Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão’ (v. 42). Somente com esse olhar de cuidado, não de condenação, a correção fraterna pode ser uma virtude. Porque se não for fraterna, não é uma correção!”

“Com relação ao paladar, Jesus nos lembra que ‘toda árvore é reconhecida pelos seus frutos’ (v. 44). E os frutos que vêm do homem são, por exemplo, as suas palavras, que amadurecem em seus lábios, de modo que ‘sua boca fala do que o coração está cheio’ (v. 45). Os frutos ruins são as palavras violentas, falsas, vulgares; aqueles bons são as palavras justas e honestas que dão sabor aos nossos diálogos.”

E, então, ponderou o Papa, podemos nos perguntar: “como eu olho as outras pessoas, que são meus irmãos e irmãs? E como me sinto visto por eles? As minhas palavras têm um sabor bom ou estão impregnadas de amargura e de vaidade?”.

“Daqui a guerra parece ainda mais absurda”
Ao final do texto do Angelus, Francisco, confiante na intercessão de Maria, novamente disse rezar pela paz ao recordar do mundo ferido pelas guerras, e de dentro de um hospital onde a dimensão pode ganhar novos valores: “Eu também rezo por vocês. E rezo especialmente pela paz. Daqui a guerra parece ainda mais absurda. Rezemos pela martirizada Ucrânia, pela Palestina, Israel, Líbano, Mianmar, Sudão, Kivu.”

Fonte
Vatican News

Boletim médico sobre o estado de saúde do Papa

mar 2, 2025   //   por admin   //   Notícias  //  Nenhum comentário

A noite foi tranquila e o Papa mantém seu repouso”, informa a Sala de Imprensa da Santa Sé na atualização da manhã deste domingo, 2 de março, sobre as condições de saúde de Francisco, internado desde 14 de fevereiro no Hospital Gemelli de Roma.

No boletim divulgado na noite deste sábado (1°/03), o estado de saúde do Pontífice era estável, alternando “entre ventilação mecânica não invasiva e longos períodos de oxigenoterapia de alto fluxo, sempre mantendo uma boa resposta à troca gasosa”. Sem febre e sem leucocitose e com os parâmetros hemodinâmicos estáveis, Francisco continuava “a se alimentar sozinho e fazendo fisioterapia respiratória regularmente, cooperando ativamente”.

A Sala de Imprensa da Santa Sé ainda informou que o Papa não havia mais apresentado “episódio de broncoespasmo. O Santo Padre está sempre vigilante e orientado. À tarde, ele recebeu a Eucaristia e depois se dedicou à oração. O prognóstico permanece reservado”.

Para o Angelus deste domingo (02/03) será divulgado um texto do Papa como aconteceu nos dois últimos domingos, devido à internação do Pontífice.

Fonte
Vatican News

Ano Santo: Paróquia Cristo Rei em peregrinação ao São Judas

fev 28, 2025   //   por admin   //   Notícias  //  Nenhum comentário

A Comunidade do Santuário São Judas Tadeu, como igreja jubilar, apresentou-se de portas abertas para acolher os “peregrinos da esperança” vindos da Comunidade Cristo Rei e suas Capelas. O reitor local, Pe. Carlos Ciol, falou da alegria pela celebração conjunta na vivência do Ano Santo. “Saibam que vocês são sempre muito bem-vindos”, disse o pároco.

Acompanhados pelo Pe. Amauri Bazotti, os fiéis trouxeram bandeirinhas comemorativas. Todos, igualmente, tiveram a oportunidade de acessar a Confissão. Os padres Rogério Correa (Paróquia São Pedro e São Paulo) e Aldenir Rodrigues (Paróquia São Benedito) se colocaram à disposição dos penitentes em vista da concessão da Indulgência Plenária. Todos os meses, sempre no dia 28, a Comunidade acolhe uma Paróquia da Forania São Judas. Em janeiro, inaugurando o ciclo de peregrinações, a Comunidade dedicada a São Pedro e São Paulo fez sua caminhada até o Santuário.

#edição
André Botelho
Assessoria de Comunicação
Santuário São Judas Tadeu

Mensagem do Papa para Quaresma: Caminhemos juntos na esperança

fev 25, 2025   //   por admin   //   Notícias  //  Nenhum comentário

Queridos irmãos e irmãs!

Com o sinal penitencial das cinzas sobre as nossas cabeças, iniciamos na fé e na esperança a peregrinação anual da Santa Quaresma. A Igreja, mãe e mestra, convida-nos a preparar os nossos corações e a abrir-nos à graça de Deus para podermos celebrar com grande alegria o triunfo pascal de Cristo, o Senhor, sobre o pecado e a morte, como exclamava São Paulo: «A morte foi tragada pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?» ( 1Cor 15, 54-55). Realmente, Jesus Cristo, morto e ressuscitado, é o centro da nossa fé e a garantia da nossa esperança na grande promessa do Pai, já realizada n’Ele, Seu Filho amado: a vida eterna (cf. Jo 10, 28; 17, 3) [1].

Nesta Quaresma, enriquecida pela graça do Ano Jubilar, gostaria de oferecer algumas reflexões sobre o que significa caminhar juntos na esperança e evidenciar os apelos à conversão que a misericórdia de Deus dirige a todos nós, enquanto indivíduos e comunidades.

Antes de tudo, caminhar. O lema do Jubileu – “Peregrinos de Esperança” – traz à mente a longa travessia do povo de Israel em direção à Terra Prometida, narrada no livro do Êxodo: a difícil passagem da escravidão para a liberdade, desejada e guiada pelo Senhor, que ama o seu povo e sempre lhe é fiel. E não podemos recordar o êxodo bíblico sem pensar em tantos irmãos e irmãs que, hoje, fogem de situações de miséria e violência e vão à procura de uma vida melhor para si e para seus entes queridos. Aqui, surge um primeiro apelo à conversão, porque todos nós somos peregrinos na vida, mas cada um pode perguntar-se: como me deixo interpelar por esta condição? Estou realmente a caminho ou estou paralisado, estático, com medo e sem esperança, acomodado na minha zona de conforto? Busco caminhos de libertação das situações de pecado e falta de dignidade? Seria um bom exercício quaresmal confrontar-nos com a realidade concreta de algum migrante ou peregrino e deixar que ela nos interpele, a fim de descobrir o que Deus pede de nós para sermos melhores viajantes rumo à casa do Pai. Esse é um bom “exame” para o viandante.

Em segundo lugar, façamos esta viagem juntos. Caminhar juntos, ser sinodal, é esta a vocação da Igreja [2]. Os cristãos são chamados a percorrer o caminho em conjunto, jamais como viajantes solitários. O Espírito Santo impele-nos a sair de nós mesmos para ir ao encontro de Deus e dos nossos irmãos, e nunca a fechar-nos em nós mesmos [3]. Caminhar juntos significa ser tecelões de unidade, partindo da nossa dignidade comum de filhos de Deus (cf. Gl 3, 26-28); significa caminhar lado a lado, sem pisar ou subjugar o outro, sem alimentar invejas ou hipocrisias, sem deixar que ninguém fique para trás ou se sinta excluído. Sigamos na mesma direção, rumo a uma única meta, ouvindo-nos uns aos outros com amor e paciência.

Nesta Quaresma, Deus pede-nos que verifiquemos se nas nossas vidas e famílias, nos locais onde trabalhamos, nas comunidades paroquiais ou religiosas, somos capazes de caminhar com os outros, de ouvir, de vencer a tentação de nos entrincheirarmos na nossa autorreferencialidade e de olharmos apenas para as nossas próprias necessidades. Perguntemo-nos diante do Senhor se somos capazes de trabalhar juntos ao serviço do Reino de Deus, como bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e leigos; se, com gestos concretos, temos uma atitude acolhedora em relação àqueles que se aproximam de nós e a quantos se encontram distantes; se fazemos com que as pessoas se sintam parte da comunidade ou se as mantemos à margem [4]. Este é o segundo apelo: a conversão à sinodalidade.

Em terceiro lugar, façamos este caminho juntos na esperança de uma promessa. A esperança que não engana (cf. Rm 5, 5), mensagem central do Jubileu [5], seja para nós o horizonte do caminho quaresmal rumo à vitória pascal. Como o Papa Bento XVI nos ensinou na Encíclica Spe salvi, «o ser humano necessita do amor incondicionado. Precisa daquela certeza que o faz exclamar: “Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” ( Rm 8, 38-39)» [6]. Jesus, nosso amor e nossa esperança, ressuscitou [7] e, vivo, reina glorioso. A morte foi transformada em vitória e aqui reside a fé e a grande esperança dos cristãos: na ressurreição de Cristo!

Eis o terceiro apelo à conversão: o da esperança, da confiança em Deus e na sua grande promessa, a vida eterna. Devemos perguntar-nos: estou convicto de que Deus me perdoa os pecados? Ou comporto-me como se me pudesse salvar sozinho? Aspiro à salvação e peço a ajuda de Deus para a receber? Vivo concretamente a esperança que me ajuda a ler os acontecimentos da história e me impele a um compromisso com a justiça, a fraternidade, o cuidado da casa comum, garantindo que ninguém seja deixado para trás?

Irmãs e irmãos, graças ao amor de Deus em Jesus Cristo, somos conservados na esperança que não engana (cf. Rm 5, 5). A esperança é “a âncora da alma”, inabalável e segura [8]. Nela, a Igreja reza para que «todos os homens sejam salvos» ( 1Tm 2, 4) e ela própria anseia estar na glória do céu, unida a Cristo, seu esposo. Santa Teresa de Jesus expressou isso da seguinte forma: «Espera, espera, que não sabes quando virá o dia nem a hora. Vela com cuidado, que tudo passa com brevidade, embora o teu desejo faça o certo duvidoso e longo o tempo breve» ( Exclamações, XV, 3) [9].

Que a Virgem Maria, Mãe da Esperança, interceda por nós e nos acompanhe no caminho quaresmal.

Roma, São João de Latrão, na Memória dos Santos mártires Paulo Miki e companheiros, 6 de fevereiro de 2025.

                                                                                FRANCISCO

_________________________

[1] Cf. Carta enc. Dilexit nos (24 de outubro de 2024), 220.

[2] Cf. Homilia na Missa de canonização dos Beatos João Batista Scalabrini e Artemide Zatti, 9 de outubro de 2022.

[3] Cf. Ibid.

[4] Cf. Ibid.

[5] Cf. Bula Spes non confundit, 1.

[6] Carta enc. Spe salvi (30 de novembro de 2007), 26.

[7] Cf. Sequência do Domingo de Páscoa.

[8] Cf. Catecismo da Igreja Católica, 1820.

[9] Ibid., 1821.

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