Abertura da Porta Santa (Diocese)

Ano Santo é aberto na Diocese.
Bispo deseja que os fiéis sejam a
“Igreja da Misericórdia”.

                “O Senhor, lento para a cólera” (Salmo 103, 8), se manifestou ao povo da Diocese de São José do Rio Preto no domingo, 13 de dezembro. Reunidos na Catedral, diocesanos mantiveram a unidade com toda a Igreja e com o bispo, dom Tomé Ferreira da Silva, que conduziu a abertura da Porta Santa; para “inaugurar” a vivência do Jubileu Extraordinário da Misericórdia na região. Paroquianos do Santuário São Judas Tadeu, acompanhados pelo padre Luiz Caputo, representaram a Comunidade.

               Durante a procissão, que antecedeu o gesto, ecoou o encorajamento manifestado na Bula Misericordiae Vultus, lida na etapa inicial do rito. “Há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos – nós mesmos – sinal eficaz do agir do Pai. Foi por isso que proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes“, indicou o papa Francisco no documento convocatório lido pelo chanceler da Diocese, padre Júlio César Sanches Lázaro.

“Abri-me as portas
da justiça” (Salmo 118)
             “Esta é a porta do Senhor: por ela entraremos para alcançar misericórdia e perdão”. As palavras, inspiradas no versículo 20, do mesmo Salmo 118, foram o indicativo para a abertura da Porta Santa na Catedral de São José. O Jubileu da Misericórdia trouxe, pela primeira vez, essa novidade: um rito semelhante ao aplicado pelo papa Francisco quando, na Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, dia 8 de dezembro, no Vaticano, o Pontífice abriu a Porta Santa da Basílica de São Pedro. No “domingo da alegria” (Gaudete), o 3º do Advento, o gesto se repetiu nas catedrais em todo o mundo; favorecendo o engajamento dos fiéis.

 ”Jesus Cristo,
rosto da Misericórdia”
 

Apontando as consequências nocivas do abandono de referenciais, dom Tomé estabeleceu um paralelo engajado entre a realidade vivida pelos contemporâneos do profeta Sofonias e o povo, nos dias de hoje. “Deus nos convoca a não perder a esperança; pois Ele não nos desampara e não nos deixa sozinhos. Ao contrário, Ele nos carrega em seus braços“, sintetizou o epíscopo.

                Outro ponto, destacado na reflexão, foi a extensão do perdão do Senhor; sempre disponível àqueles que O buscam com pureza de coração. “Deus nos perdoa sempre. Por isso, não temamos atravessar a porta que é Jesus Cristo: porta de Salvação e Misericórdia“, completou dom Tomé.

Redenção 
          Após a comunhão, foram apresentadas as condições para a obtenção das Indulgências Plenárias; concessão garantida na vivência do Jubileu Extraordinário da Misericórdia para o perdão pleno das consequências do pecado.

               A partir do Sacramento da Reconciliação e da Comunhão – quando celebrados no mesmo dia – os fiéis que, em peregrinação à Porta Santa disposta na Catedral de São José, professarem a fé e rezarem pelas intenções do Papa Francisco obterão o benefício. Além da Catedral, a Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida, em Votuporanga, foi o segundo local escolhido por dom Tomé para, na Diocese de São José do Rio Preto, favorecer a conquista da Indulgência. A Porta Santa, naquela cidade, foi aberta em Celebração Eucarística realizada, igualmente, no dia 13 de dezembro.

               Aos Enfermos e idosos, encarcerados e aos que praticarem as Obras de Misericórdia também será concedida a Indulgência Plenária. As condições próprias para cada caso estão previstas em orientação oferecida por dom Tomé por meio de carta enviada às Paróquias e igualmente publicada no site da Diocese (www.bispado.org.br). É possível, por último, obter a “indulgência jubilar” para os falecidos; observando, os fiéis, as indicações próprias para o oferecimento.

Envio
                 Após saudar Nossa Senhora, unido aos Religiosos e Religiosas; na vivência do período a eles dedicado (Ano da Vida Consagrada, com encerramento previsto para fevereiro de 2016), dom Tomé proferiu a bênção e enviou o povo em missão. “Devemos ser a Igreja da Misericórdia, levando Jesus Cristo – em unidade com o papa Francisco e com as Dioceses de todo o mundo – aos mais que mais O esperam. Bom Ano Santo para todos nós; e que, nesse tempo, experimentemos a Misericórdia de Deus“, concluiu o bispo após rezar – com os presentes – a oração indicada para o Jubileu.

TEXTO | FOTOS

André Botelho
Assessoria de Comunicação
Santuário São Judas Tadeu

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